23 julho 2013

Mantendo o equilibrio emocional


         Em um antigo mosteiro, um jovem monge questiona o mestre:

-“Mestre, como faço para não me aborrecer?

Algumas pessoas falam demais, outras são ignorantes, muitas são indiferentes. Sinto ódio das mentirosas e sofro com as que caluniam”.

-“Viva como as flores”, orientou o mestre.

“E como é viver com as flores,” Perguntou o discípulo.

-“Repare nas flores”, falou o mestre, apontando os lírios que cresciam no pântano.

“Eles nascem no esterco, porém, são flores puras e perfumadas. Extraem do adubo malcheiroso tudo que lhe é útil e saudável, mas não permite que o azedume da terra manche o fresco de suas pétalas”.

 A maior das alegrias, segundo as obras de Francisco de Assis, é a de podermos suportar qualquer coisa, podemos ate mesmo sofrer a calunia e a dor física, e no final não sentimos qualquer animosidade em relação a tais sofrimentos, mas sentirmos alegria por termos fé; tal alegria não pode ser destruída nem pelos maus, nem por seus próprios sofrimentos.

Quem quer manter o equilíbrio emocional não deve deixar que o desejo de vingança lhe envenene. Não bebamos deste veneno que estraga a nossa paz, mexe com nosso raciocínio e prejudica a nossa vida. Deus é a perfeita justiça e é a Ele que devemos recorrer quando formos injustiçados.

Décadas atrás, o Pastor Oswald Smith, foi duramente golpeado por um turbilhão de criticas e severos ataques levantados por todos os lados. Ao termino de um abençoado encontro de lideres, ele bradou: “Não combato nem me defendo. Faço a obra de Deus”.

A desforra, na maioria das vezes, resulta em acontecimentos, Trágicos. O mar pode rugir batendo sua onda, porém sejamos como a rocha que, impassível, suporta a investida da tempestade. Que Deus nos ajude a mantermos o equilíbrio.

 (Adaptado pelo Pastor Cícero Manuel dos Santos, do livro Antologia, da Academia Evangélica de letras do Brasil.).
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