Em um antigo mosteiro,
um jovem monge questiona o mestre:
-“Mestre, como faço para não me aborrecer?
Algumas pessoas falam demais, outras são ignorantes, muitas
são indiferentes. Sinto ódio das mentirosas e sofro com as que caluniam”.
-“Viva como as flores”, orientou o mestre.
“E como é viver com as flores,” Perguntou o discípulo.
-“Repare nas flores”, falou o mestre, apontando os lírios
que cresciam no pântano.
“Eles nascem no esterco, porém, são flores puras e
perfumadas. Extraem do adubo malcheiroso tudo que lhe é útil e saudável, mas
não permite que o azedume da terra manche o fresco de suas pétalas”.
A maior das alegrias,
segundo as obras de Francisco de Assis, é a de podermos suportar qualquer
coisa, podemos ate mesmo sofrer a calunia e a dor física, e no final não
sentimos qualquer animosidade em relação a tais sofrimentos, mas sentirmos
alegria por termos fé; tal alegria não pode ser destruída nem pelos maus, nem
por seus próprios sofrimentos.
Quem quer manter o equilíbrio emocional não deve deixar que
o desejo de vingança lhe envenene. Não bebamos deste veneno que estraga a nossa
paz, mexe com nosso raciocínio e prejudica a nossa vida. Deus é a perfeita
justiça e é a Ele que devemos recorrer quando formos injustiçados.
Décadas atrás, o Pastor Oswald Smith, foi duramente golpeado
por um turbilhão de criticas e severos ataques levantados por todos os lados.
Ao termino de um abençoado encontro de lideres, ele bradou: “Não combato nem me
defendo. Faço a obra de Deus”.
A desforra, na maioria das vezes, resulta em acontecimentos,
Trágicos. O mar pode rugir batendo sua onda, porém sejamos como a rocha que, impassível,
suporta a investida da tempestade. Que Deus nos ajude a mantermos o equilíbrio.
(Adaptado pelo Pastor Cícero Manuel dos Santos, do
livro Antologia, da Academia Evangélica de letras do Brasil.).
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