Um
assunto atual e bastante abordado, inclusive pela mídia, é o destino dos dízimos
e ofertas recolhidos nas igrejas. A igreja local, enquanto comunidade precisa
rever seus investimentos e o destino dado a dízimos e ofertas. A igreja precisa estar atenta para não
repetir o modelo de distribuição de renda que existe nos países, onde 10% da
população concentram 90% da renda. As contribuições não podem concentra-se em
algumas pessoas, beneficiando-as em detrimento dos demais.
Tal
prática, um pecado social, apenas reproduzira o modelo já existente no mundo. A
história está repleta de exemplos: impérios mantidos a custa de mão de-obras escrava.
Cabe aos líderes cristãos e, por tanto,
conhecedores da palavra de Deus analisar a coerência de seus salários quando
confrontados com a realidade de suas igrejas, afim de que possam ser visto
“servindo de exemplo ao rebanho” (1 Pe 5.3).
Se a concentração de renda ocorrer, a igreja
estará praticando mais uma injustiça social na comunidade, em vez de mostrar-se
como exemplo de justiça social. Isaias diz que “a obra da justiça será a paz, e o efeito da justiça será sossego e
segurança para sempre” (Is 32.17). O injustiçado sente-se incomodado e
perde a paz. A comunidade cristã, a igreja local, só pode desfrutar de paz se acompanhada
de justiça.
Aprendamos com o exemplo de Jesus e do
apóstolo Paulo. Ambos dividiram com o
necessitado . Na igreja em Jerusalém,
não foi diferente, os lideres ajudavam os necessitados. Precisamos ter cuidado
para que as estruturas institucionais não promovam a concentração de renda. Se
uma igreja local cria estrutura que beneficia apenas alguns, e não o próximo,
tendo como base uma interpretação errônea da Bíblia, isso não é cristianismo.
Adaptado
pelo Pastor Cícero Manuel
Fonte: Uma igreja que
faz e acontece. ( Livro)
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