A Igreja
é a reunião das pessoas que creem no sacrifício do Cristo, em sua vida,
obra e pessoa. A igreja precisa e pode se contextualizar, mas deve ter
cuidado com o excesso de contextualização
que transforma a igreja em um centro de lazer ao invés de uma casa onde
os pecadores são aperfeiçoados e enviados ao mundo com uma missão.
Hoje, a classe A
enxerga a igreja como um bom lugar para terminar a semana, para
encerrar o domingo e para começar uma árdua jornada de trabalho. É o
lugar como disse o pastor Luiz Sayão, onde o rico que se veste de terno e
gravata a semana toda pega a família e vai curtir o ambiente da igreja
de bermudão e camiseta.
Isso é bom, principalmente num lugar como
o Rio de Janeiro onde o calor não perdoa. Mas não é só isso! A igreja é
muito mais do que um clube onde vamos aos domingos rever os amigos, é
uma casa de misericórdia que confronta o pecador
e o transforma dia a dia num missionário. Enquanto assinarmos embaixo
do esquema “igreja pop” com atrações gospel e movimentos que visam
apenas entretenimento, jamais alcançaremos o prazer de participar da
grande comissão e de ver o mundo todo sendo evangelizado.
Igreja não é só lugar de lazer,
é lugar de transformação. É onde eu entro e me sinto na casa do Pai e é
onde as pessoas convivem e sentem o Cristo. Mas é também o lugar onde
eu reverencio ao Criador em comunidade. Pense nisso!
E no mais, tudo na mais santa paz!
Por Márcio de Souza
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