Pare!
Faça uma breve análise da sua vida. Somos mesmo diferentes? Em que? Por
vezes achamos que nossa “diferença” está em não fuma, não beber, não
transar antes do casamento. Porém, nossa singularidade não é essa. Esses
requisitos, qualquer pessoa um pouco disciplinada ou religiosamente bem
preparada pode cumprir.
Nossa diferença deve ser o amor. Nossa
entrega pelo outro. Enquanto a igreja for apenas o lugar dos
consumidores de bençãos, seremos exatamente iguais a qualquer pessoa de
qualquer religião. Se a nossa justiça não exceder em muito a dos outros
religiosos, não valerá de nada estar no templo.
Nossa singularidade vem de cumprir o
mandamento de amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a ti
mesmo. Precisamos aprender que dar é melhor que receber e que se a
benção vem pra mim e eu não distribuo a outros, ela é nula. É preciso
ser canal e não poço. Que possamos ser a igreja da partilha que divide
com o outro o pouco que tem!
E no mais, tudo na mais santa paz!
Por Márcio de Souza
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