Ao ouvir novos pregadores que se acham
os teólogos da atualidade, não é difícil chegar à conclusão que alguns ate
certo ponto são fieis a sã doutrina, suas mensagens ate que são ortodoxas. Podemos
dizer que alguns têm uma boa teologia, mas facilmente vemos que falta-lhes piedade
e devoção fervorosa.
A igreja precisa ficar atenta, não
pode se contentar com doutrina sem amor nem amor sem doutrina. Por mais eloquente
e carismático que seja o pregador, não podemos separar a ortodoxia da piedade,
nem a teologia da pratica do amor.
Gosto muito do posicionamento do Reverendo
Hernandes Dias Lopes que diz: “A doutrina é à
base da vida, e a vida conseqüentemente da doutrina. Doutrina sem vida desemboca
em legalismo religioso”. Infelizmente isso é o que temos
visto com freqüência na vida de muitos que estão se aventurando como teólogos.
Penso que assim como a fé sem obras é morta, a teologia sem vida é inútil, pois
o conhecimento que não gera vida é estéril.
Não me lembro quem, mas alguém já disse:
“A verdade precisa atingir o nosso celebro
quebrantar o nosso coração e mover a nossa vontade na direção de uma vida digna
de Deus”. Lamentavelmente
a grande maioria dos pregadores que estão sendo formados pelos seminários e que
se acham teólogos tem certo conhecimento, mas não têm piedade; têm informação,
mas não têm transformação.
A Igreja deve ter muito cuidado para não
entrar na “onda” da satisfação dos ouvintes com belos discursos sem vida, pois quando isso acontece a Igreja se torna fria, legalista e sem o vigor da
maravilhosa graça.
Que Deus tenha misericórdia.
Que Deus tenha misericórdia.
Pastor Cícero Manuel
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