Vocês sabem que os governantes das nações as dominam,
e as pessoas importantes exercem
poder sobre elas.
Não será assim entre vocês. Ao
contrário,
quem quiser tornar-se importante
entre vocês deverá ser servo,e quem quiser ser o primeiro deverá ser escravo.”
(Mateus 20:25-27).
Frequentemente, em nossos dias, ouvimos comentários e
críticas sobre a postura adotada por pessoas que exercem alguma função de
liderança. Diversas destas condutas são legítimas. Por exemplo, Deus ordenou
que homens governassem suas famílias, presbíteros guiassem igrejas, pais
criassem filhos e autoridades regessem nações. Muitos, porém, almejam posições
de liderança por motivos egoístas e ambiciosos, tornando-se líderes que
prejudicam as pessoas por eles dominadas.
Lendo o livro de Números capítulo 16, fico
impressionado com as posições de liderança apresentadas. Neste caso, os líderes
legítimos, Moisés e Arão, foram criticados injustamente pelos israelitas,
começando com parentes da tribo de Levi, que os acusaram de ter se exaltado
sobre a congregação (16:3). Esta seria uma crítica válida sobre alguns
líderes que exercem autoridade sobre igrejas sem ter as qualificações que Deus
exige, no entanto, esse não foi o caso de Moisés e Arão.
Agora, vamos observar a conduta destes líderes:
Prostravam-se sobre seus rostos. Três vezes
nesta história, Moisés e/ou Arão se prostraram diante do Senhor (16:4,22,45).
Nos momentos críticos, a primeira reação de Moisés foi humildemente suplicar a
Deus. Bons líderes precisam ser humildes, e precisam se dedicar à oração.
Esperavam diante de Deus. Eles se puseram
perante o tabernáculo, junto com os outros envolvidos, para ouvir a
determinação de Deus sobre o assunto (16:18). Bons líderes precisam ouvir
o que Deus diz e aceitar suas determinações.
Em pé intercediam para proteger o povo. Arão
correu e se colocou em pé entre os vivos e a morte que vinha por causa do
pecado do povo (16:46-48). Esta parte da história mostra uma qualidade
ausente em muitos que se consideram líderes hoje. Ao invés de brigar para se
defender dos ataques feitos contra eles, Moisés e Arão se arriscaram para
salvar as pessoas que os atacavam. Não foram motivados por ambição e egoísmo e,
assim, eram bons líderes que amavam o povo de Deus.
Podemos aprender muito do exemplo destes servos fiéis. A
liderança que agrada a Deus, nas diversas esferas das relações humanas, é
sempre um serviço cumprido com humildade e com o amor que procura o bem das
pessoas guiadas. Pessoas ambiciosas que querem destaque e honras não fazem
parte dos planos de Deus. Jesus avisou sobre o perigo de pessoas que procuram
sua própria exaltação, esquecendo que toda a honra e toda a glória pertencem ao
Senhor. (Mateus 23:6-12)
Hoje, precisamos de menos pessoas almejando cargos de
destaque e de mais pessoas ocupando “posições” de serviço como fizeram Moisés e
Arão.
Pr. Reinaldo Ribeiro
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