
Por
outro lado, podemos mencionar com propriedade que infelizmente existem
muitas igrejas que atrapalham o desenvolvimento dos crentes, nas quais a
busca pelos dons espirituais é ignorada, gerando cristãos religiosos e
não discípulos, amargurados e não curados, legalistas e não livres em
Cristo Jesus.
Quando falo
de igreja, neste caso, refiro-me à igreja institucional, a sua
liderança, seus conceitos e doutrinas. Como estamos conduzindo nossos
membros? O que estamos produzindo no ministério? Como estamos preparando
nossos líderes? Qual é o legado que estamos deixando como igreja
institucional? Será que nossos sermões estão gerando vida em abundância
nas pessoas? Existem crentes que estão há décadas na igreja e ainda são
improdutivos. De quem é a responsabilidade? Do cristão que não cresceu
ou da liderança que não o preparou para os desafios da vida? Como
líderes, temos que atentar para o desenvolvimento da igreja.
É preciso haver crescimento tanto de forma quantitativa como qualitativa.
Como já mencionei em um outro artigo, “CRESCIMENTO QUANTITATIVO: QUEM NÃO DESEJA?”,
a
igreja primitiva registrada no livro de Atos estava vivenciando um
crescimento de novos convertidos sem igual (Atos 2:41,4:4).
Em
Atos 9:31 temos o seguinte registro: “A igreja, na verdade, tinha paz
por toda a Judéia, Galiléia e Samaria, edificando-se e caminhando no
temor do Senhor, e, no conforto do Espírito Santo, crescia em número”.
Era uma igreja que estava crescendo tanto em números como
espiritualmente. Aqui, a qualidade não estava sendo descartada em
detrimento ao crescimento numérico.
Pelo
contrário, a demonstração de uma forte fé foi uma das razões do
impressionante número de convertidos no início da igreja. Eles tinham
paz uns para com os outros, eram edificados no Senhor, e cheios do
Espírito Santo.
Um
dos segredos de sermos uma igreja forte, saudável e gloriosa, é
justamente nós, como líderes, sermos cheios do Espírito Santo. A nossa
forma de liderar irá refletir nos membros. Como alguém já afirmou, a
igreja tem o pastor que merece e o pastor tem a igreja que merece. É
tempo de avivamento e quebrantamento da igreja institucional. Precisamos
gerar vida e não morte em nossos membros.
Nossa
pregação tem que consistir em demonstração de poder, como afirmou o
apóstolo Paulo em 1 Coríntios 2:4,5: “A minha palavra e a minha pregação
não consistiram em linguagem persuasiva de sabedoria, mas em
demonstração do Espírito e de poder, para que a vossa fé não se apoiasse
em sabedoria humana, e sim no poder de Deus”.
Liderança,
doutrina, conceitos sadios tem que gerar pessoas sadias. Vamos dar
liberdade ao Espírito Santo em nosso ministério e igreja! Que a igreja
institucional que serve ao Senhor Jesus Cristo, confiada a pessoas de
todas as raças, tribos e nações, não venha a ser uma pedra de tropeço,
mas um canal de ricas bênçãos.
Por Ademir Almeida
Fonte: gospelprime
0 comentários:
Postar um comentário