Ação póstuma: prefeito que construiu cemitério é o primeiro a ser enterrado em Mataraca
Foi com recursos próprios que o prefeito João Madrugada construiu um novo cemitério pra Mataraca, cidade do litoral norte da Paraíba. Quis o destino, com suas refinadas ironias, que ele fosse o primeiro a inaugurá-lo. Mas não em vida.
Morto na manhã desta sexta-feira, após sofrer problemas cardíacos, o prefeito João Madrugada, que se tratava de um câncer em São Paulo, foi o primeiro a ser enterrado no novo cemitério da cidade.
Foi hoje à tarde, sob forte comoção popular, que ele preencheu a primeira cova do cemitério.
A cena remete ao clássico da teledramaturgia brasileira, O Bem Amado, quando o incorrigível Odorico Paraguaçu, prefeito da fictícia Sucupira, foi o primeiro a inaugurar o cemitério que construiu.
Não fosse, lógico, o reconhecido esforço real que o prefeito João Madrugada teve, em vida, para garantir outro cemitério pra Mataraca, visto que o antigo não mais suportava a demanda da região.
Pra muitos, o enterro de Madruga no novo cemitério foi uma homenagem da cidade ao prefeito. Que, além do cemitério, também acabou “inaugurando” uma creche que deixou pra abrir, ao ter o corpo velado no novo prédio durante todo o dia.
Para outros, fica a lição. Bom seria que os gestores públicos fossem sempre obrigados a usar aquilo que constroem. Sairia tudo melhor.
Luís Tôrres / PB agora
Morto na manhã desta sexta-feira, após sofrer problemas cardíacos, o prefeito João Madrugada, que se tratava de um câncer em São Paulo, foi o primeiro a ser enterrado no novo cemitério da cidade.
Foi hoje à tarde, sob forte comoção popular, que ele preencheu a primeira cova do cemitério.
A cena remete ao clássico da teledramaturgia brasileira, O Bem Amado, quando o incorrigível Odorico Paraguaçu, prefeito da fictícia Sucupira, foi o primeiro a inaugurar o cemitério que construiu.
Não fosse, lógico, o reconhecido esforço real que o prefeito João Madrugada teve, em vida, para garantir outro cemitério pra Mataraca, visto que o antigo não mais suportava a demanda da região.
Pra muitos, o enterro de Madruga no novo cemitério foi uma homenagem da cidade ao prefeito. Que, além do cemitério, também acabou “inaugurando” uma creche que deixou pra abrir, ao ter o corpo velado no novo prédio durante todo o dia.
Para outros, fica a lição. Bom seria que os gestores públicos fossem sempre obrigados a usar aquilo que constroem. Sairia tudo melhor.
Luís Tôrres / PB agora
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